Ministério da Saúde libera vacina bivalente contra a Covid-19 para todo o grupo prioritário

Até então, gestantes e profissionais da saúde, por exemplo, não podiam receber o imunizante

Mudança busca acelerar a vacinação contra a Covid-19 no Brasil | Foto: Cristine Rochol/PMPA

O Ministério da Saúde decidiu neste sábado (18) que todas as pessoas que fazem parte dos grupos prioritários para o reforço com a vacina anti-Covid bivalente poderão recebê-la a qualquer momento. Inicialmente, havia um escalonamento dos subgrupos.

“Nós já temos todas as vacinas, e a gente pode adotar aquela estratégia em bloco, quer dizer, todo mundo que está no grupo prioritário pode comparecer à unidade de saúde, observando, na sua cidade, como está sendo essa chamada”, disse a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente do ministério, Ethel Maciel.

A decisão ocorreu após reunião com representantes do Conass (Conselho Nacional dos Secretários de Saúde) e do Conasems (Conselho Nacional dos Secretários Municipais de Saúde), também neste sábado.

A conclusão foi de que o governo já tem todas as doses da vacina bivalente da Pfizer necessárias para imunizar cerca de 18 milhões de pessoas que integram os grupos.

São eles:

• Idosos de 60 anos ou mais de idade;

• Pessoas vivendo em instituições de longa permanência a partir de 12 anos (ILP e RI) e seus trabalhadores;

• Pessoas imunocomprometidas a partir de 12 anos de idade;

• Indígenas, ribeirinhos e quilombolas (a partir de 12 anos de idade);

• Gestantes e puérperas;

• Trabalhadores da saúde;

• Pessoas com deficiência permanente (a partir de 12 anos de idade);

• População Privada de Liberdade e Adolescentes em Medidas Socioeducativas;

• Funcionários do Sistema de Privação de Liberdade.

Até então, os primeiros a serem chamados haviam sido apenas idosos acima de 70 anos, pessoas imunocomprometidas, funcionários e pessoas que vivem em instituições permanentes, indígenas, ribeirinhos e quilombolas.

Ethel ressaltou ainda que “os municípios poderão criar suas próprias estratégias [de vacinação] dentro desses grupos prioritários”.

A secretária avalia que a mudança busca acelerar a vacinação contra a Covid-19 no Brasil.