A escritora Nélida Piñon, primeira mulher a presidir a Academia Brasileira de Letras (ABL) em um século, morreu aos 85 anos, em Lisboa, em Portugal, segundo divulgou neste sábado a entidade.
A autora de 25 livros, que recentemente recebeu cidadania da Espanha pela origem da família, da região da Galícia, ganhou o Prêmio Príncipe das Astúrias, um dos mais importantes do país ibérico, em 2005.
Ocupante da cadeira de número 30 da ABL, desde 27 de julho de 1989, Piñon se tornou sete anos depois a primeira mulher, em 100 anos, a presidir a academia, no ano do primeiro centenário da entidade.
Ainda de acordo com a ABL, a morte ainda não teve a causa confirmada. O sepultamento vai ocorrer no mausoléu da Academia, que programa uma Sessão da Saudade em 2 de março.
