Fábio Faria e Wajngarten dizem que Bolsonaro nunca cogitou pedir adiamento do segundo turno

Ministro das Comunicações acredita em vitória do presidente no próximo domingo

Fábio Faria. Foto: Billy Boss/Câmara dos Deputadas

O ministro das Comunicações, Fábio Faria, disse nesta sexta-feira que o presidente Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição, nunca pensou em pedir o adiamento do segundo turno das eleições, que acontece no domingo.

“Nunca foi pauta do presidente e nem da campanha o adiamento das eleições. Vamos vencer o PT no domingo. Quem falou desse assunto não ajuda o presidente, que sempre esteve confiante e só queria recompor as inserções de rádio e foi esse o objetivo do partido”, escreveu Faria em uma rede social.

O ministro buscou rebater afirmações de que a equipe de Bolsonaro queria uma nova data para o segundo turno por estar arrependida com a denúncia de que o presidente teve menos inserções publicadas em rádios do que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Sila (PT) ao longo da campanha em segundo turno.

Também nas redes sociais, o chefe da comunicação da campanha de Bolsonaro, Fabio Wajngarten, reforçou que “a campanha do presidente Bolsonaro jamais cogitou pedir adiamento da eleição”. Segundo ele, “tudo o que fizemos foi denunciar um gravíssimo prejuízo à nossa campanha e solicitar a reposição das inserções que nos foram tiradas injustamente”.

“Não há arrependimento em relação às denúncias apresentadas ou no que diz respeito ao pedido de recomposição das inserções. Apenas lamentamos que um tema técnico escalasse para uma discussão política na qual pessoas externas à campanha insinuaram o adiamento”, frisou Wajngarten.

A campanha de Bolsonaro acionou o TSE pedindo que a abertura de investigação para apurar os motivos de o presidente ter menos inserções que Lula. Contudo, o ministro Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal, extinguiu o processo. Segundo ele, o documento com as acusações apresentou “inépcia”.

Na decisão, Moraes afirmou que não foram apresentadas provas suficientes das alegações de irregularidades. Além da extinção do caso no TSE, o ministro determinou que uma cópia da ação apresentada seja incluída no inquérito sobre milícias digitais, que corre no Supremo Tribunal Federal (STF) desde julho de 2021.