TSE vai acelerar combate a assédio eleitoral em empresas em meio a campanha

Coagir eleitor é crime e vai ser combatido, disse presidente do tribunal

Foto: Antonio Augusto / Ascom / TSE / Divulgação

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, afirmou nesta quinta-feira que o combate ao assédio eleitoral nas empresas vai ser intensificado e acelerado, diante do aumento de casos noticiados desde o início do segundo turno das eleições.

“Não é possível que, em pleno século 21, se pretenda coagir o empregado em relação ao seu voto”, disse Moraes antes de encerrar a sessão plenária do TSE, nesta quinta-feira.

Ele acrescentou que vai se reunir com o vice-procurador-geral eleitoral, Paulo Gonet, para alinhar formas mais eficazes de combate ao assédio eleitoral dentro das empresas.

“Alguns empregadores coagindo, ameaçando, concedendo benefícios para que seus funcionários votem em determinado candidato”, descreveu Moraes. O presidente do TSE contou que, em reunião que teve com todos os comandantes das polícias militares do país, foram relatados casos em que empregadores tentaram comprar o próprio documento de identificação do eleitor para impedir o voto desses trabalhadores. “Isso é crime comum, isso é crime eleitoral, isso vai ser combatido e continua a ser combatido”, afirmou ele.