Caso Kiss: defesa de Mauro Hoffmann pede que cumprimento da pena seja feito em cidade catarinense

Ideia é que empresário cumpra pena em Tijucas, em função do convívio com a família

Bruno Seligman e Mauro Hoffmann durante o julgamento do Caso Kiss. Foto: Ricardo Giusti/Correio do Povo

Com a suspensão do habeas corpus que evitou a prisão imediata dos quatro réus do caso Kiss, todos se entregaram à Justiça entre a noite dessa terça-feira e a manhã de hoje. Na tarde desta quarta, a defesa do ex-sócio da boate, Mauro Hoffmann, solicitou à Justiça que o réu cumpra pena em Tijucas, interior de Santa Catarina. Conforme o advogado Bruno Seligman, Hoffmann mantém residência no município.

O defensor explica que logo que a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) suspendeu o habeas que mantinha os quatro réus em liberdade, entrou em contato com o juiz Orlando Faccini Neto, para informar a intenção de Hoffmann de cumprir a decisão de forma integral. O criminalista disse ter enviado ao juiz o endereço em que o réu mora desde 2013. O advogado também pediu ao juiz permissão para Hoffmann se entregar só na manhã desta quarta, o que permitiu ao empresário organizar pendências antes de ser preso.

Sobre o cumprimento da pena, Seligman explica que a ideia é que Hoffman cumpra a pena em Tijucas (SC), em função do convívio com a família, que também reside na mesma cidade. “Nós acreditamos que não vai haver qualquer restrição a isso, na medida em que a reclusão costuma se dar onde a pessoa reside. É ali que ele tem o domicílio há bastante tempo, não haveria razão alguma para que ele fosse transferido para cá”, detalhou o advogado, que vive em Santa Maria.

Conforme Seligman, a decisão de onde o cliente vai cumprir a pena depende de qual Vara de Execuções Criminais (VEC) o juiz Orlando Faccini Neto vai remeter os processos de execução provisória de pena. O advogado explica que o processo pode ser enviado às VECs de Porto Alegre ou de Santa Maria, ou diretamente à VEC de Tijucas (SC).