Marchezan responde a críticas de prefeitos da região sobre “pedágio”

Para prefeito de Porto Alegre, debate acerca do pedágio servirá para levantar questões sobre o transporte público em toda a região.

Proposta de pedágio consta no pacote enviado por Marchezan à Câmara | Foto: Jefferson Bernardes/PMPA
Proposta de pedágio consta no pacote enviado por Marchezan à Câmara | Foto: Jefferson Bernardes/PMPA

O prefeito de Porto Alegre, Nelson Marchezan Júnior, falou de suas expectativas sobre o projeto do transporte público. A proposta do município prevê o estabelecimento de taxas e cobranças a fim de baratear a tarifa dos ônibus na Capital. O pacote também contava com a matéria que previa a redução gradual do número de cobradores nas linhas. No entanto, o texto foi rejeitado pela Câmara de Vereadores em votação realizada nesta segunda-feira. Na visão de Marchezan, o interesse da cidade deve ficar acima dos interesses políticos, ainda mais em ano eleitoral.

Taxa de congestionamento

Nelson Marchezan Júnior também falou das críticas à proposta de cobrança de uma taxa de congestionamento. O valor seria destinado a veículos emplacados fora de Porto Alegre, em uma espécie de pedágio. Prefeitos de municípios da Região Metropolitana reclamaram da iniciativa. Em nota assinada pelo Consórcio dos Municípios da Região Metropolitana, os governantes afirmaram que o impacto da cobrança não fora mensurado pela Prefeitura da Capital.

Marchezan disse que os colegas precisam entender o projeto e defendeu a instalação da taxa de congestionamento. Para o porto-alegrense, os prefeitos vizinhos devem questionar a situação das empresas que operam nos municípios.

O prefeito de Porto Alegre sustentou que o projeto enviado à Câmara está sintonizado com os conceitos do mundo moderno. Marchezan ainda afirmou que o Tesouro Municipal não deve subsidiar a passagem de ônibus. O chefe do Executivo completou dizendo que nem o mercado nem o ano eleitoral vão pautar o debate sobre o tema.