O número de vítimas da erupção do vulcão na Nova Zelândia subiu, neste domingo, para 18, depois da morte de uma australiana num hospital de Sydney. O registro inclui dois desaparecidos que continuam sendo procurados, segundo fonte policial. No total, 47 pessoas estavam na ilha no momento da erupção, na última segunda-feira (9). No entanto, as buscas terrestres e marítimas ainda não conseguiram localizar nenhum sinal dos corpos das duas últimas pessoas que continuam desaparecidas. As informações são do portal R7.
Buscas na Nova Zelândia
“A equipe de busca está decepcionada, entendemos perfeitamente como também pode ser decepcionante para os entes queridos que querem recuperar os corpos”, disse o comissário da polícia local, Mike Clement. De acordo com o agente, provavelmente, os dois corpos estão na água. Vinte e seis pessoas continuam hospitalizadas na Nova Zelândia e na Austrália. Muitas delas estão em condição descrita pelos médicos como “crítica”, com queimaduras em mais de 80% do corpo e lesões internas devido à inalação de gases.
Segundo Mike Clement, a polícia não perdeu a esperança de encontrar os corpos dos dois desaparecidos. “Chegará um momento em que teremos feito tudo o que pudermos, mas ainda não estamos lá”, afirmou, acrescentando que a polícia “não desiste facilmente”.
Risco de erupção
O risco de erupção do vulcão permanece. O vulcanologista da GNS Science Geoff Kilgour monitora a atividade vulcânica e sísmica naquele arquipélago. De acordo com o especialista, o brilho ainda visível à noite no nível da chaminé vulcânica “confirma a presença de um importante fluxo térmico”.
As 47 pessoas na ilha no momento da erupção tinham idades entre os 13 e 72 anos. Cinco eram naturais da própria Nova Zelândia; enquanto 24 eram da Austrália; nove dos Estados Unidos; quatro da Alemanha; dois da China; dois do Reino Unido; e um da Malásia.
Com informações da RTP, emissora pública de televisão de Portugal