O dólar encerrou a segunda-feira com alta de 1% ante o real, negociado a R$ 4,1834 – a maior cotação do ano e o valor mais elevado desde setembro de 2018. A valorização da moeda norte-americana ocorreu em dia de volume menor de negociações em função de um feriado nos Estados Unidos, com agentes do mercado monitorando os riscos externos em meio à cautela diante do início de tarifas comerciais novas entre EUA e China. Medidas do governo argentino limitando a compra da divisa no país também contribuíram para a alta do dólar.
Em agosto, a moeda norte-americana saltou 8,51% ante o real, maior alta mensal desde setembro de 2015 (9,33%). Diante da alta do mês passado, os profissionais do mercado financeiro elevaram as projeções: dentro de três meses, a expectativa, agora, é que o dólar fique em R$ 4,05 (R$ 3,70 antes). Ao término de 12 meses, a cotação projetada é de R$ 3,85, frente a R$ 3,60 da estimativa anterior.
Pela manhã, o Banco Central vendeu US$ 450 milhões em moeda à vista em operação simultânea com a colocação de 9.000 contratos de swap cambial reverso.