A Associação Gaúcha das Emissoras de Rádio e Televisão divulgou, nesta quarta-feira, os resultados do Relatório Social da entidade com base em 2018. O documento traz números de campanhas sociais realizadas pelas empresas de comunicação do Estado. No período, 229 emissoras investiram mais de R$ 180 milhões em mídia gratuita. O valor viabilizou iniciativas como promoção de vacinação, doação de agasalhos, combate à violência doméstica e feminicídio, combate às drogas e segurança no trânsito. Para o presidente da AGERT, Roberto Cervo Melão, a imprensa cumpre seu dever perante a sociedade. “Nós estamos sempre atuantes”, afirmou. “As emissoras abrem as portas para todas aqueles que necessitam”, concluiu o dirigente.
A AGERT apresentou ainda o tema do Relatório Social. O impacto das “fake news” é alvo de reflexão dos gestores de comunicação no Estado. A coordenadora-geral do projeto e vice-presidente da Associação, Myrna Proença, ressaltou que o mundo inteiro discute a pauta da desinformação. “A democracia representativa, que é a base do sistema, está comprometida”, afirmou.
No Galpão Crioulo do Palácio Piratini, a gestora lembrou da Rede da Legalidade como marco da democracia e da comunicação no Rio Grande do Sul. Myrna Proença ainda citou a sua condição de imigrante no Brasil para lembrar dos ataques que famílias estrangeiras sofrem ao buscar refúgio em outros países.
O presidente do Grupo Record RS também esteve presente no encontro. Reinaldo Gilli ressaltou a credibilidade dos veículos de mídia eletrônica. “O rádio e a TV continuam fortes a serviço do povo e a serviço da comunicação, lutando para que a democracia e que o Brasil possam continuar se desenvolvendo”, destacou.
A AGERT reúne 314 emissoras de rádio e televisão no Rio Grande do Sul. O governador Eduardo Leite, o vice Ranolfo Vieira Júnior, secretários de Estado e lideranças políticas e empresariais estiveram no encontro.
