Ministro da Saúde libera R$ 2,8 milhões para a Santa Casa de Porto Alegre

Mandetta participou de seminário e ainda visitou o Hospital Cristo Redentor em passagem pela Capital

Foto: Alina Souza / CP

Em visita a Porto Alegre, nesta sexta-feira, o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, anunciou a liberação de R$ 2,8 milhões para a Santa Casa de Misericórdia. Os recursos federais, destinados à compra de equipamentos e materiais permanentes para a área neurovascular, devem ser depositados na semana que vem. Mandetta ainda participou do “Seminário de Gestão: Tendências e Inovações em Saúde”, no Hotel Plaza São Rafael, onde palestrou sobre os desafios da saúde no Brasil. O ministro também visitou o Hospital Cristo Redentor (GHC).

Hospitais como a Santa Casa, dotados do Certificado de Entidade Beneficente de Assistência Social na Área de Saúde (Cebas), devem destinar, no mínimo, 60% do total de atendimentos a usuários da rede pública de saúde. Com o Cebas, concedido pelo Ministério da Saúde, os estabelecimentos se valem do benefício de isenção fiscal, burocracia menor em convênios e emendas parlamentares, para expansão da infraestrutura e aquisição de equipamentos com dinheiro público.

Hospital filantrópico, a Santa Casa de Porto Alegre é habilitada como Centro de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia, com o serviço de oncologia pediátrica. Em 2018, respondeu por 30,5% das cirurgias oncológicas, 19% de todos os procedimentos quimioterápicos e 60,6% das radioterapias da Capital. A unidade também é especializada em pneumologia, pediatria, neurocirurgia, neonatalogia, cirurgia vascular, cirurgia torácica, cirurgia cardiovascular e cardiologia.

No seminário, realizado pela Federação dos Hospitais e Estabelecimentos de Saúde do Rio Grande do Sul (Fehosul), o ministro falou sobre o desafio de conscientizar a população brasileira sobre a importância das campanhas de vacinação. “É uma medida de saúde pública e de reestruturação da atenção primária, como fator fundamental para toda a rede de assistência de saúde”, disse.

Mandetta explicou que não vai haver campanha nacional de imunização contra o sarampo. “Todas as unidades de saúde do Brasil estão abastecidas com as vacinas. Esperamos que as autoridades municipais e os pais levem para vacinar”.