Terceirizada assume manutenção do trecho metropolitano da BR-116

Desde o fim do vínculo do governo federal com a Concepa, em 3 julho, os trabalhos seguiam suspensos em Guaíba e Eldorado do Sul

Foto: Samuel Maciel/Arquivo/Correio do Povo

A empresa Conpasul começou, nesta terça-feira, a realizar os serviços de manutenção no trecho metropolitano da BR 116. O contrato, que fica em vigor até, no máximo, o fim janeiro de 2021, compreende recuperação do asfalto, roçada e limpeza entre os quilômetros 276 e 299 da rodovia (Eldorado do Sul/Guaíba). Desde o fim do vínculo do governo federal com a Concepa, em 3 de julho, os trabalhos seguiam suspensos no trecho.

Conforme o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) os reparos tiveram início nessa manhã. Após processo licitatório, a Conpasul, com sede em Estrela, teve o nome publicado no Diário Oficial da União (DOU), nessa segunda-feira. A empresa venceu o certame ao garantir a prestação dos serviços pelo valor de R$ 22 milhões.

Na semana passada, a empresa Neovia, de Curitiba, já havia dado início à manutenção e à conservação da FreeWay (BR 290), em um contrato que, assim como o da Conpasul, também não envolve serviços complementares, como socorro médico e guincho. Os primeiros serviços, que vão do quilômetro zero ao 98, envolvem cobrir as crateras que passaram a surgir na via, desde o início de julho. A empresa já recapeou a pista entre os quilômetros 96 e 98.

O valor total do contrato é de cerca de R$ 90 milhões, também com vigência até janeiro de 2021. Apesar disso, o Dnit/RS conta hoje com a liberação de apenas R$ 8 milhões, que devem ser divididos entre a FreeWay e outros trechos sob a administração do órgão no Rio Grande do Sul.

Os recursos correspondem a pouco menos da metade do montante solicitado para o Departamento em Brasília. A expectativa é de que, caso seja necessário, uma nova articulação seja feita para que mais valores sejam liberados pelo governo.

Em fevereiro do ano que vem, o governo espera que se iniciem os trabalhos da empresa que vai assumir a Rodovia de Integração do Sul (RIS). O trecho, formado pelas BRs 101, 386, 448 e 290, deve ser leiloado em 1º de novembro. Nesse caso, devem ser automaticamente rompidos os contratos com a Neovia e a Conpasul.