
O movimento islamita Hamas anunciou, durante a noite desta sexta-feira, que está “pronto” para aceitar o plano para a paz na Faixa de Gaza delineado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e para libertar todos os reféns israelitas – vivos ou mortos.
“O movimento afirma a sua disponibilidade para entrar imediatamente em negociações através de mediadores para discutir os detalhes deste acordo”, afirmou o Hamas num comunicado partilhado no Telegram, citado pela Al Jazeera.
Ameaça de Trump
Na última segunda-feira (29), o atual Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ao lado do primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, revelou um plano de cessar-fogo, a libertação dos reféns detidos em Gaza, o desarmamento do movimento palestino Hamas, uma retirada progressiva israelita do território e a criação de uma autoridade de transição supervisionada pelo presidente americano.
No entanto, o Hamas não se manifestou pela proposta e deixou um clima de tenso entre a comunidade internacional, que buscava o fim do conflito com Israel. Nesta sexta-feira (3), Trump voltou a cobrar uma posição do grupo extremista e deu ao Hamas um prazo para aceitar o plano de paz dos EUA para Gaza, garantindo que iria se instalar “um inferno” se este acordo não fosse aceito até domingo.
“Todos os países assinaram! Se este acordo de ÚLTIMA OPORTUNIDADE não for alcançado, um INFERNO como nunca visto antes vai instalar-se contra o Hamas”, escreveu Trump na rede Truth Social.
Momentos depois, o Hamas emitiu um comunicado e afirmou aceitar libertar os reféns presos em Gaza e discurtir um plano de paz. O grupo terrorista elogiou o plano do presidente norte-americano e se comprometeu a negociar.
Fonte: R7