
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o presidente da Rússia, Vladimir Putin, informaram nesta sexta-feira (15) que não chegaram a um acordo para que haja um cessar-fogo entre Rússia e Ucrânia.
Os dois fizeram a declaração após reunião em uma base militar americana no Alasca para discutir a possibilidade de um acordo para dar fim à guerra entre os países europeus.
Trump afirmou que as conversas foram “extremamente produtivas” e resultaram em avanços em vários pontos sobre a guerra na Ucrânia. No entanto, ele ressaltou que ainda não existe um acordo fechado.
“Concordamos em muitos pontos, a maioria deles, mas alguns ainda não abordamos. Portanto, não há acordo até que haja um acordo”, disse Trump.
O presidente dos EUA disse que vai telefonar para o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, para falar sobre como foi a reunião com Putin. “Ligarei para o presidente Zelensky e lhe contarei sobre a reunião de hoje. Em última análise, depende deles. Eles terão que concordar.”
Putin destaca empenho dos EUA
Putin afirmou que vê empenho do governo americano para tentar facilitar a resolução da guerra entre Rússia e Ucrânia. Segundo ele, o contato entre Trump e ele tem sido “direto e muito bom”, com conversas francas por telefone e intercâmbio frequente entre autoridades dos dois países.
Putin destacou o trabalho do enviado especial americano, Steve Witkoff, que viajou várias vezes a Moscou, além da comunicação constante entre assessores e ministros das Relações Exteriores.
O líder russo reiterou que a guerra tem relação com “ameaças fundamentais” à segurança do país dele e voltou a classificar a Ucrânia como uma “nação fraterna”.
“Por mais estranho que pareça nessas condições, temos as mesmas raízes e tudo o que está acontecendo é uma tragédia para nós e uma ferida terrível”, disse Putin.
Trump elogiou a postura de Putin e disse que ambos compartilham o objetivo de reduzir o número de mortes no conflito. “Vamos impedir que 5.000, 6.000, 7.000 pessoas sejam mortas por semana. O presidente Putin quer ver isso tanto quanto eu”, afirmou o americano.
Fonte: R7