
Ao caminhar pela Feira do Livro é fácil se encantar com a variedade de obras, autores e ideias, mas em pleno mês da Consciência Negra, uma ausência salta aos olhos: onde estão os conteúdos sobre negritude? Seria falta de interesse do público ou das editoras? Expositora do evento, Ellen trabalha no estande da Libretos, presente há mais de 13 anos no evento.
Para ela, é fundamental que existam livros voltados ao público afro e eventos que valorizem a cultura negra. “Quando a gente valoriza a cultura afro, está valorizando a cultura brasileira”, afirmou. Ellen também destacou a importância de ter pessoas negras participando dos estandes porque, segundo ela, “cria identificação e fortalece o diálogo”. O tema ainda desperta polêmica, e não é raro encontrar resistência, muitas vezes moldada por visões políticas e, por isso, precisa ser debatido e divulgado.
Fonte: John Wesley da Silva / Especial Oficina de Jornalismo