
Considerado o maior do gênero na América Latina, o Festival de Roteiro Audiovisual de Porto Alegre (FRAPA) inicia sua 13ª edição nesta segunda-feira, dia 3. Durante cinco dias, a cidade volta a ser a capital do roteiro, reunindo centenas de profissionais de todo o País e convidados internacionais. Os encontros vão até sexta-feira, dia 7, na Casa de Cultura Mario Quintana (CCMQ) (Andradas, 736) e no Auditório Barbosa Lessa, do Espaço Força e Luz (Andradas, 1223). O evento reúne dezenas de atividades para profissionais do audiovisual e o público em geral. A programação completa está disponível no site do Festival.
O FRAPA abre sua programação, na segunda, com três oficinas gratuitas no Auditório Barbosa Lessa, sujeitas à lotação da sala. São elas: “Introdução ao Roteiro”, das 9h30 às 12h; “Representatividade no Roteiro”, das 13h15 às 15h45; e “Do Plano ao Complexo: Personagens de Papel, de Carne e de Osso”, das 16h às 18h30.
Também livre ao público, o longa de abertura “O Agente Secreto”, de Kleber Mendonça Filho, será exibido na Cinemateca Paulo Amorim, no térreo da CCMQ, às 18h30, e na Cinemateca Capitólio, às 19h, seguida de debate com o diretor ao fim da primeira sessão. Os ingressos poderão ser retirados com 30 minutos de antecedência na Capitólio e uma hora antes na Paulo Amorim.
“É muito emocionante ver o FRAPA como um evento maduro e consolidado no calendário da indústria audiovisual brasileira”, comemora Leo Garcia, diretor-geral do Festival. “Fico feliz em saber que criamos uma atmosfera de acolhimento, que valoriza não só as atividades diurnas, mas também as noturnas, promovendo a integração dos participantes. O FRAPA se tornou um local onde se faz negócios, mas também se fazem amigos”, complementa.
Destaques no circuito de festivais, os outros quatro títulos da Mostra de Longas são “Uma em Mil”, roteirizado pelos irmãos Jonatas e Tiago Rubert, na terça-feira, dia 4; “A Natureza das Coisas Invisíveis”, roteiro de Rafaela Camelo, na quarta-feira, dia 5; “Cais”, escrito por Safira Moreira, na quinta-feira, dia 6; e “Nó”, roteiro de Laís Melo e Saravy, na sexta-feira, dia 7. Todas as exibições acontecem às 19h, sempre seguidas de debates com os roteiristas e acompanhadas por intérpretes de Libras.
Já a Mostra Competitiva de Curtas traz 14 produções nacionais, divididas em três programas, de terça a quinta, às 17h30. As mostras do Festival são gratuitas e as exibições dos longas contam com recursos de acessibilidade disponíveis pelo aplicativo MovieReading.
Para os credenciados, o FRAPA oferece oito masterclasses, nove estudos de caso, 10 workshops, 12 mesas de debate e outras atividades, como rodada de negócios, pitchings, confraternizações e lançamentos de livros. Em coprodução com o Projeto Paradiso, ocorre também a 7ª edição do FRAPA, tradicional laboratório de roteiros do Festival. Seus cinco finalistas participam do Concurso de Roteiros nas categorias Longa-Metragem e Piloto de Série.
Entre os destaques do ano está o estudo de caso da minissérie “Pssica”, com Bráulio Mantovani, na terça, às 17h. Também, o workshop “Como Abordar a Emergência Climática em Narrativas Ficcionais Não Distópicas” traz a roteirista estadunidense Carmiel Banasky (Good Energy) na quarta, às 10h30. Outro ponto alto será o estudo de caso da série “Pablo & Luisão”, com Bia Braune, Caito Mainier, Maurício Rizzo e Paulo Vieira, às 10h, e a masterclass “Processos de Adaptação e Escrita em Dupla”, com os roteiristas de “Ainda Estou Aqui”, Heitor Lorega e Murilo Hauser, às 16h30 — ambos na quinta.