
As famílias brasileiras devem desembolsar cerca de R$ 242,3 bilhões com higiene e cuidados pessoais até o final deste ano, o que representa uma alta de 11,2% em relação a 2024, quando foram desembolsados quase R$ 218 bilhões. É o que aponta a Pesquisa IPC Maps, especializada em potencial de consumo dos brasileiros há mais de 30 anos, com base em dados oficiais. No Rio Grande do Sul o valor supera os R$ 14 bilhões o que representa uma elevação de 9,5% sobre o ano passado.
Nos cálculos acima, são levadas em conta despesas com artigos, como perfume, creme, bronzeador, maquiagem, sabonete, papel higiênico, absorvente e desodorante, além de outros produtos para cabelo, pele, boca, unha etc. Na divisão entre classes sociais de consumo no Rio Grande do Sul, a Classe A registra a maior variação estimadas (12,1%) entre 2024 e 2025. Entretanto, é na Classe C o maior volume financeiro de gastos projetado para o ano, com R$ 6,1 bilhões.
Na liderança do ranking nacional, o estado de São Paulo responderá por R$ 61,5 bilhões das despesas; seguido por Minas Gerais com R$ 22,9 bilhões; Rio de Janeiro e seus R$ 16,6 bilhões; e Bahia, na quarta posição, totalizando R$ 14,4 bilhões nos gastos das famílias com alimentação. Já, em ritmo menor, a quantidade de comércio varejista — que engloba cosméticos, artigos médicos e óticas —, passou de 308.849 para 312.439 estabelecimentos. Esse crescimento modesto de 1,2% é reflexo, principalmente, da redução dos Microempreendedores Individuais (MEIs), já que 2,5% deles fecharam suas portas no Brasil.