
O Workshop de Planejamento da Governança FOODTECH RS reunirá representantes do governo estadual, instituições de ensino, investidores, startups e empresas nesta quinta-feira, no Instituto Caldeira, em Porto Alegre. A proposta do Sebrae RS é estruturar uma governança colaborativa para fortalecer a cadeia de alimentos, bebidas e agronegócios por meio da inovação, da integração e da atração de investimentos.
A iniciativa faz parte do projeto FOODTECH RS, que busca posicionar o Rio Grande do Sul como uma referência nacional em tecnologia aplicada ao setor alimentício. O plano está estruturado em três pilares estratégicos: mercado, com ênfase em acesso e competitividade; regulações, voltadas à simplificação e desburocratização; e investimentos, com objetivo de acelerar negócios e fomentar o crescimento de startups e empresas consolidadas.
“Queremos criar um ambiente propício para fomentar conexões estratégicas entre empresas, governo e instituições, com impacto direto na competitividade das indústrias e na construção de soluções para os desafios da alimentação segura e sustentável”, afirma Cláudia Regina de Souza Kuhn, analista de inovação do Sebrae RS.
Já Liane Klein, gerente regional do Vale do Taquari e Rio Pardo, destaca que o workshop vai “alinhar estratégias, identificar oportunidades e estabelecer agendas prioritárias em conjunto, potencializando a atuação coordenada do ecossistema”. Ela ressalta que a meta é desenvolver soluções escaláveis e atrair investimentos, contribuindo para que o Estado se destaque como um ecossistema estratégico de desenvolvimento em foodtechs.
Durante o encontro, serão discutidas iniciativas relacionadas a apoio regulatório, capacitação técnica, pesquisa aplicada, abertura de mercado e aceleração de negócios. A governança FOODTECH RS se insere em um movimento amplo, que inclui eventos como o Foodtech Summit e ações voltadas à expansão comercial, acesso a capital e estímulo à inovação.
Com programação das 13h às 18h, o evento pretende lançar as bases de um modelo de articulação permanente entre os setores público, privado e acadêmico. A expectativa é que os resultados contribuam para a geração de empregos, avanços tecnológicos e novas oportunidades de negócios, reforçando o papel do Estado como motor de inovação na cadeia de alimentos, bebidas e agronegócios.
“Fortalecer essa governança é essencial para que o Estado evolua como um hub de inovação sustentável, capaz de gerar impactos positivos no presente e também atender às demandas futuras do setor”, conclui Kuhn.