
Os três senadores que representam o Rio Grande do Sul votarão contra o projeto que prevê o aumento do número de deputados federais. Mesmo que de siglas diferentes, Luiz Carlos Heinze (PP), Hamilton Mourão (Republicanos) e Paulo Paim (PT) compartilham de críticas semelhantes à proposta que avança na Casa. A expectativa é que o texto seja votado nesta quarta-feira.
Os três senadores que representam o Rio Grande do Sul votarão contra o projeto que prevê o aumento do número de deputados federais. Mesmo que de siglas diferentes, Luiz Carlos Heinze (PP), Hamilton Mourão (Republicanos) e Paulo Paim (PT) compartilham de críticas semelhantes à proposta que avança na Casa. A expectativa é que o texto seja votado nesta quarta-feira.
A iniciativa em questão propõe elevar o número de parlamentares de 513 para 531. A matéria teria o objetivo de “garantir a proporcionalidade populacional” com base em dados do IBGE. O texto foi aprovado na Câmara no dia 6 de maio e, caso se torne lei, passará a valer a partir das eleições de 2026.
O Supremo Tribunal Federal (STF) estabeleceu o dia 30 de junho como prazo para que o Congresso adeque a distribuição de cadeiras ao censo populacional. A data foi definida em agosto de 2023.
À reportagem, Hamilton Mourão disse entender que o projeto, além de oneroso, não representa as necessidades e/ou desejos da população. “Precisamos redistribuir as cadeiras, não aumentá-las”, defendeu o republicano.
O petista Paulo Paim pensa de forma similar. O senador avalia que o processo está sendo feito “às pressas” e ampliará de forma significativa os gastos com o Legislativo. “O aumento das vagas deve se espalhar para as Assembleia Legislativas”, justificou.
Por fim, o discurso de Luiz Carlos Heinze se assemelha aos demais. “O projeto vai aumentar as despesas da União”, afirmou, explicando o porquê de rejeitar a iniciativa.
Texto Rodrigo Stolzmann