
Enquanto vereadores focam na proposta de concessão parcial do Dmae, por meio de uma série de iniciativas, como a CPI, a da comissão especial e por meio das audiências públicas em regiões da cidade, a prefeitura de Porto Alegre negocia para viabilizar o avanço de estudo que aponte a melhor modelagem a ser adotada.
Nesta semana, foi realizada reunião híbrida com técnicos e representantes do BNDES. Na semana passada, o prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo (MDB), já havia conversado, em Brasília, com o diretor de Planejamento e Relações Institucionais do BNDES, Nelson Barbosa.
A intenção de Melo é a de que as negociações levem, no curto prazo, à apresentação de uma proposta concreta. No caminho, há obstáculos que precisam ser ultrapassados. Como por exemplo, a alteração na forma de pagamento da consultoria. O estudo do BNDES, contratado originalmente na gestão de Nelson Marchezan Júnior, em 2019, acabou suspenso.
“Nós queremos aditar esse contrato. E eles (BNDES) querem mudar o contrato de forma radical. Estou dizendo que não, que precisamos adaptar o contrato. Mas vamos fazer a modelagem. Acertaremos com o BNDES ou com outra instituição”, disse Melo à coluna, nesta quinta-feira. No momento da conversa, o prefeito se deslocava para uma vistoria na casa de bombas, número 6, nas imediações do Aeroporto Internacional Salgado Filho. Diretores do Dmae também estavam presentes.
“Vai chover ainda mais e também nas áreas dos afluentes do rio Guaíba. A projeção é a de que o Guaíba deve aumentar um metro, atingindo as Ilhas e talvez um pouco da região Sul da cidade, mas não devemos ter grandes problemas. Esse é o informe, até agora, dos hidrólogos que estão conosco. Estamos monitorando o tempo todo”, disse Melo.
O prefeito destacou que o principal abastecimento do Guaíba virá do Jacuí e que as águas começarão a chegar a partir desta sexta-feira, em um processo que se estenderá ao longo do fim de semana, no sábado e no domingo.
Fonte: Taline Oppitz / Correio do Povo