O Índice FipeZAP registrou uma elevação de 1,15% no aluguel residencial em março deste ano, o que representou uma nova aceleração em relação ao trimestre anterior. Entre os tipos de imóveis, as unidades que possuíam um dormitório apresentaram uma valorização relativamente mais acentuada do aluguel (+1,45%), contrastando com o incremento menos expressivo entre aquelas com quatro ou mais dormitórios (+0,95%). Em paralelo, o Índice FipeZAP apurou uma desaceleração dos preços de venda de imóveis residenciais (+0,60%).
Considerando as 36 cidades monitoradas, 35 apresentaram valorização do aluguel, incluindo 21 das 22 capitais que integram a lista. Porto Alegre fechou igual período com alta de +0,51%, fechando o trimestre do ano com elevação de 1,61%, comparado uma variação de 3,22% no indicador do país.
O aluguel residencial acumulou uma valorização de 12,91% nos últimos 12 meses. Imóveis com quatro ou mais dormitórios se valorizaram acima da média nesse intervalo (+15,85%), contrastando com o aumento relativamente menor entre as unidades com três dormitórios (+11,57%). Em Porto Alegre, o aumento foi de +24,98%.
Já o preço médio de locação residencial, considerando as 36 cidades monitoradas pelo Índice FipeZAP de Locação Residencial, o preço médio do aluguel foi de R$ 48,03/m² em março. Os maiores valores foram observados no aluguel de imóveis com um dormitório (R$ 63,54/m²) e os menores, entre unidades eu contavam com três dormitórios (R$ 40,56/m²). Na capital gaúcha o valor chegou a R$ 41,36/m².
A razão entre o preço médio de locação e o preço médio de venda dos imóveis, que mede a rentabilidade para o investidor que opta em adquirir o imóvel com a finalidade de obter renda com o aluguel residencial foi avaliado em 5,88% ao ano, taxa que se manteve em patamar inferior à rentabilidade média projetada para aplicações financeiras de referência nos próximos 12 meses.
Em termos comparativos, a rentabilidade projetada do aluguel residencial foi relativamente maior entre imóveis com um dormitório (6,59% ao ano), contrastando com o menor percentual entre unidades com quatro ou mais dormitórios (4,80% ao ano). Em Porto Alegre o percentual chegou a 6,69% ao ano.