O Índice FipeZAP registrou uma elevação de 0,93% no aluguel residencial em dezembro do ano passado, o mesmo índice verificado em novembro, em 36 cidades brasileiras. Entre os imóveis disponíveis para locação, as unidades que possuíam dois dormitórios apresentaram uma valorização relativamente mais acentuada no período (+1,18%), contrastando com o incremento menos expressivo entre imóveis que contavam com apenas um dormitório (+0,72%).
Considerando as cidades que compõem o Índice FipeZAP de Locação Residencial, 28 apresentaram valorização, incluindo 17 das 22 capitais que integram essa lista. Porto Alegre verificou uma elevação próxima da média brasileira, com alta de +0,92%. De acordo com o Índice FipeZAP, o aluguel residencial encerrou 2024 com uma valorização acumulada de 13,50%. Embora expressiva, essa variação representou uma desaceleração em relação aos registros dos dois anos anteriores: 2022 (+16,55%) e 2023 (+16,16%).
TIPOS DE IMÓVEIS
Sob a ótica tipológica, unidades residenciais com um dormitório exibiram uma valorização mais elevada em 2024 (+15,18%), contrastando com o incremento relativamente menor das unidades com três dormitórios (+12,52%). No cômputo individual, todas as 36 localidades monitoradas registraram valorização do aluguel em 2024, incluindo as 22 capitais, com a capital gaúcha chegando a +26,33%.
O preço médio de locação residencial do Índice FipeZAP de Locação Residencial foi de R$ 48,12/m² em dezembro/2024. Considerando as diferentes tipologias de unidades residenciais, os maiores valores da amostra foram observados no aluguel de imóveis com um dormitório (R$ 63,15/m²) e os menores, entre unidades com três dormitórios (R$ 41,50/m²). Em Porto Alegre o valor chegou a R$ 40,00/m².
Já a rentabilidade do aluguel para o investidor que opta em adquirir o imóvel com a finalidade de obter renda com o aluguel residencial, foi avaliada em 6,01% ao ano. Em termos comparativos, a rentabilidade projetada foi relativamente maior entre imóveis com apenas um dormitório (6,72% ao ano), contrastando com o menor percentual entre unidades com quatro ou mais dormitórios (4,77% ao ano). Entre as capitais, Porto Alegre chegou a 6,69% ao ano.
