Faturamento dos restaurantes e bares cresce 5,4% em setembro

Resultado do segmento contribuiu para o crescimento de serviços, com aumento de 2,9% no ano

Crédito: Midjourney

De acordo com análise elaborada pela Associação Nacional de Restaurantes (ANR) e a consultoria Future Tank, sobre as vendas dos restaurantes e bares no Brasil, o mês de setembro foi o décimo primeiro de alta consecutiva. O faturamento desses estabelecimentos cresceu 5,4% no mês destacado. No acumulado de 2024 até setembro, as receitas cresceram 5,5%, em termos reais, ou seja, já descontada a inflação, na comparação com o mesmo período de 2023. Os resultados impulsionaram o segmento de serviços, que teve aumento de 2,9% no acumulado do ano.

De acordo com dados recentes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os brasileiros destinam 25% da renda para comida fora de casa. O percentual reflete não apenas o apelo crescente das refeições prontas, mas também a importância da conveniência no cotidiano das pessoas, especialmente em um contexto de rotinas cada vez mais aceleradas.

EMPREGO

Outro estudo conduzido pela ANR em parceria com Future Tank, com base em dados divulgados pelo IBGE, revelou que o setor de restaurantes alcançou saldo positivo de mais de 30 mil empregos formais em setembro de 2024. Esse resultado reflete a diferença entre contratações e demissões, evidenciando a recuperação e o dinamismo do segmento.

A criação de empregos foi impulsionada principalmente por São Paulo (+10.670), Rio de Janeiro (+4.243) e Minas Gerais (+3.414). Já o Rio Grande do Sul registrou o maior fechamento de postos de trabalho, com perda de 2.722 vagas, reflexo dos efeitos das enchentes ocorridas no estado.

“Os números reforçam a força e a resiliência do setor de alimentação fora do lar no Brasil, que tem sido um motor essencial para o avanço do segmento de serviços. Além disso, o saldo positivo de empregos formais criados reflete o impacto social e econômico da nossa cadeia, que atende a uma demanda crescente por conveniência, qualidade e inovação”, afirma Fernando Blower, diretor-executivo da ANR.