Com 19,69% dos votos, Juliana Brizola (PDT) ficou em terceiro lugar na corrida à prefeitura de Porto Alegre, sendo desbancada por 45 mil votos a mais recebidos por Maria do Rosário (PT), que conquistou o segundo lugar. Agora, tanto a candidata do PT quanto Sebastião Melo (MDB), vencedor do primeiro turno, estão em busca do apoio – e dos eleitores – do PDT.
Nos últimos dois dias, ambas as campanhas já entraram em contato com líderes pedetistas. E, segundo Juliana, a probabilidade é de que uma decisão partidária venha entre amanhã (quarta-feira) ou depois. A tendência é de que esse apoio seja para Rosário.
“O PDT não vai ficar neutro, porque não pode ficar neutro. Nós nunca fomos um partido de ficar em cima do muro e vejo com muita dificuldade o apoio ao atual prefeito por todas as mazelas que foram identificadas durante a campanha em relação à administração da cidade”, afirmou a pedetista.
Ela fez questão de enfatizar, contudo, que o apoio é partidário, não da Juliana. “Eu posso até ser a voz do partido, mas não é a voz da Juliana”, afirmou.
Até a publicação dessa entrevista, a candidata do PT ainda não havia contatado a pedetista, embora tenha conversado com o presidente nacional do partido, Carlos Lupi.