O Coletivo Preserva Redenção realizou na manhã deste sábado um cortejo representando todos os movimentos envolvidos na exposição-protesto “Alerta do fim do futuro? A luta dos parques públicos de Porto Alegre”. A ação iniciou na esquina das avenidas João Pessoa e José Bonifácio, na Redenção.
Os participantes ressaltaram a importância do contato com a natureza para a saúde e o bem-estar das pessoas, enfatizando que os parques são espaços de reconexão com o meio ambiente. Eles também abordaram o prejuízo do desmatamento que causa danos na fauna e arborização urbana.
Outro ponto considerado pelos participantes foi o risco de enchentes devido à impermeabilização do solo, alertando para a necessidade de preservar espaços naturais que permitam a drenagem da água.
Luciane Minelle destacou a importância do contato da natureza para a manutenção da saúde. “O parque é um local para a gente se reconectar com a natureza”, disse. Ela também ressaltou que “as árvores garantem o conforto térmico nas cidades”.
Alice Trusz observou que as pessoas não precisam ir até os parques para se beneficiarem com a sua existência. “Os parques são os pulmões da cidade”, considerou.
O professor Júlio Duener destacou a importância de ter uma visão ampla da cidade e a realização de eventos para engajar os jovens na transformação social. Ele considerou que apesar das mudanças e a digitalização da cultura, há uma geração comprometida com causas sociais. “É fundamental dar visibilidade a essas iniciativas, pois elas são escassas e precisam de ressonância na sociedade”, avaliou.