A Irani Papel e Embalagem S.A. (RANI3), uma das principais indústrias de papel e embalagens sustentáveis do Brasil e a única listada na bolsa brasileira no segmento de embalagens, anunciou nesta quarta-feira, 31, seus resultados financeiros do segundo trimestre de 2024. A receita líquida alcançou R$ 393,5 milhões, demonstrando estabilidade, com variação de -0,3% em relação ao segundo trimestre de 2023 e aumento de 2,6% em relação ao primeiro trimestre de 2024.
O lucro líquido da companhia fechou em R$ 40,1 milhões, redução de -1,4% em comparação ao primeiro trimestre deste ano e -82,5% em comparação ao segundo trimestre de 2023. Vale destacar que no segundo trimestre do ano passado, houve um impacto de resultado não recorrente, no valor de R$ 161,1 milhões, referente ao reconhecimento de créditos de PIS e COFINS sobre a aquisição de aparas.
O EBITDA Ajustado no segundo trimestre de 2024 foi de R$ 118,0 milhões com margem de 30,0%, estabilidade em relação ao apurado no segundo trimestre de 2023, que foi de R$ 117,0 milhões com margem de 29,7%, e estável quando comparado primeiro trimestre deste ano, que foi de R$ 117,1 milhões com margem de 30,5%.
“O volume de vendas do segmento Embalagens Sustentáveis (Papelão Ondulado) apresentou um aumento de 8,4% (em toneladas) no segundo trimestre de 2024 em relação ao segundo trimestre de 2023, refletindo o mercado mais aquecido em 2024 e o ramp up da capacidade produtiva adicionada na Unidade Embalagem Campina da Alegria pelo Projeto Gaia II, comparado a um aumento de 5,4% (em toneladas) do mercado Empapel no mesmo período”, comenta o diretor do Negócio Embalagem, Lindomar Lima de Souza.
Nos últimos 12 meses, a companhia distribuiu R$ 0,739065142 por ação, totalizando R$ 177,2 milhões em dividendos. Conforme a Política de Distribuição de Dividendos, a empresa propõe distribuir 25% do Lucro Líquido referente ao segundo trimestre de 2024, no valor de R$ 10,2 milhões, equivalente a R$ 0,042684459 por ação. Outro fator a ser destacado é que a companhia está em seu terceiro programa de recompra de ações. Desde 2021, já foram recompradas mais de 15 milhões de ações, reduzindo o número total em 5,9%. Essa estratégia visa potencializar a criação de valor aos acionistas no longo prazo.