O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, atribuiu nesta segunda-feira (1º) a alta do dólar no Brasil a “muitos ruídos” e admitiu que é necessário melhorar a comunicação sobre os resultados econômicos do país.
Nos últimos dias, o dólar tem batido recordes de alta. Na última sexta-feira (28), a moeda americana fechou o dia com um aumento de 1,5% em relação à quinta-feira, cotada a R$ 5,5906. Já nesta segunda-feira (1º), a moeda chegou a R$ 5,6527, o maior valor desde 10 de janeiro de 2022, quando custava R$ 5,6742.
Ao ser questionado pela imprensa sobre o dólar estar em um patamar alto, Haddad respondeu: “Está. Apesar da desvalorização [das moedas nacionais em relação ao dólar] ter acontecido no mundo todo de uma maneira geral. Aqui, ela foi maior do que nos nossos pares. Colômbia, Chile, México também tiveram [desvalorização em relação ao dólar].”
“Mas eu creio que vai acomodar, porque quando esses processos se desdobram, isso tende a reverter,” completou Haddad.
Questionado sobre o motivo para a alta do dólar no Brasil, Haddad atribuiu a “ruídos” e afirmou que o governo precisa se comunicar melhor.
“Atribuo a muitos ruídos. Já falei isso no conselho, no conselhão. Precisamos comunicar melhor os resultados econômicos que o país está atingindo”, explicou Haddad.