O Rio Paranhana atinge, na manhã desta terça-feira, 1,3 metros em Três Coroas. A marca está 80 centímetros acima do padrão, que é 50 centímetros. Apesar disso, a água ainda está 2,5 metros dos 3,8 que representam cota de inundação.
No domingo, o alagamento chegou a alcançar 5,7 metros, após a cidade registrar 127 milímetros de chuva em 20 horas. Ainda no mesmo dia o rio retornou ao leito, mês Três Coroas ainda tem 30 pessoas desalojadas (em casa de parentes ou de amigos). Além deles, mais quatro moradores estão desabrigados e residem em uma pousada com aluguel custeado pela prefeitura.
De acordo com a prefeitura, toda a população que permanece fora de casa mora em áreas com risco de deslizamentos de terra. Em locais que ficaram alagados, os moradores já retornaram para suas residências.
Outra preocupação em Três Coroas é a localidade conhecida como Beco do Pontilho, entre os bairros Quilombo e Mundo Novo Três. Ali, há suspeita de pessoas ilhadas após a queda de uma ponte.
De um lado, a aérea é cercada por um dique que transbordou. Do outro, há um arroio que com forte correnteza. Em outras palavras, o local está cercados de água por todos os lados.
Quatro casas estão ilhadas. As residências são lar de 15 pessoas, sendo três famílias e um casal.
O coordenador municipal da Defesa Civil, Augusto Dreher, disse que uma estrutura provisória será instada nesta tarde para permitir acesso ao local. Ele suspeita que a maior parte dos moradores foi para casa de parentes antes da cheia, ao mesmo tempo em que acredita que alguns residentes permanecem ali.
“Não há como precisar o número exato de moradores que deixaram o local nem os que seguem no interior das casas, porque ainda não temos pontes de acesso. Creio que entre três ou quarto moradores ainda estão nas residências. É normal que as famílias saiam das aéreas de risco mas deixem alguém para vigiar a área e evitar furtos”, disse o coordenador da Defesa Civil em Três Coroas.