O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, deve apresentar nesta semana uma proposta de apoio às grandes empresas do Rio Grande do Sul. A medida, antes de ser anunciada oficialmente, será submetida a avaliação do presidente Luíz Inácio Lula da Silva. O Plano terá o objetivo de manter os empregos e as empresas no estado, além de retomar a produção das companhias gaúchas.
Na última sexta-feira, uma comitiva de empresários liderados pela Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs) apresentou ao vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, um documento com mais de 40 medidas consideradas “urgentes e necessárias ao reerguimento da indústria gaúcha”. Nele, a entidade explica que no atual contexto, com estado de calamidade pública decretado no RS atingindo 447 municípios – 89,9% do total do Estado – as indústrias necessitarão equalizar seus custos operacionais frente ao novo patamar de receitas, o que implica também na flexibilização das condições de toda a ordem.
“É fundamental para o futuro do Rio Grande que mantenhamos, da melhor forma e ritmo possíveis, os segmentos industriais em atividade, pois assim manteremos empregos e renda para a população gaúcha”, diz a FIERGS. Os municípios afetados correspondem a 94,3% de toda a atividade econômica do Rio Grande do Sul.