A Trensurb informou que a circulação dos trens segue suspensa por tempo indeterminado. Em comunicado, a empresa esclareceu que apenas após o recuo das águas da enchente será possível realizar uma avaliação da extensão dos prejuízos causados e quais serão as intervenções necessárias à retomada da operação do metrô. No entanto, técnicos da estatal já trabalham no sentido de viabilizar a circulação segura dos trens quando possível.
No momento, a sede da empresa está alagada, impossibilitando atividades de controle operacional, manutenção e administrativas. Os trens também tiveram que ser recolhidos e estacionados ao longo de locais seguros da linha do metrô – que também tem pontos de alagamento. Há ainda danos na via férrea e nos sistemas de sinalização da via, cuja função é garantir a circulação segura das composições, que ainda terão que ser analisados e corrigidos. Os sistemas de tecnologia da informação da empresa também foram afetados, bem como as subestações de energia, que alimentam a tração dos trens e, no momento, estão alagadas. As águas da cheia impossibilitam ainda o acesso a algumas estações, cujos arredores estão inundados. Por fim, diversos empregados e estagiários da Trensurb e de empresas contratadas foram afetados pelas enchentes, tiveram prejuízos materiais ou precisaram deixar suas residências.