Pesquisa indica que 23% dos brasileiros se dizem totalmente ou muito apertados

Conforme o estudo 50,1% dos entrevistados se sente pouco ou nada apertados

Auxílio pode ser solicitado por alunos de quaisquer campi do IFRS | Foto: Marcos Santos / USP Imagens / CP memória

A saúde financeira dos brasileiros se estabilizou em 2023, mas as finanças das famílias continuam sob pressão. É o que revela o Índice de Saúde Financeira do Brasileiro (I-SFB) elaborado pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban), com apoio técnico do Banco Central (BC). A média geral do índice ficou em 56,2 em 2023, não muito diferente do registrado em 2022 (56), ambas dentro da categoria de baixa saúde financeira e caracterizada por “primeiros sinais de desequilíbrio e risco de entrar em alto estresse financeiro”. O indicador mede a saúde financeira das pessoas usando uma escala de 0 a 100 pontos e, de acordo com a pontuação, classifica a pessoa em uma das sete faixas de saúde financeira que o compõem.

De acordo com o levantamento, 23,3% dos entrevistados se dizem totalmente ou muito apertados financeiramente; 26,6% relatam estar mais ou menos apertados; e 50,1% pouco ou nada apertados. Sobre a situação nos últimos 12 meses, 33,3% dos entrevistados dizem que os gastos foram muito maiores ou maiores que sua renda; para 40,6%, eles foram mais ou menos iguais à renda; e para 26,0%, os gastos foram menores ou muito menores que a renda. Além disso, 43% dizem que têm alguma dificuldade para pagar as contas, e 23,8% dizem não sabem nada ou pouco sobre como se controlar para não gastar muito.

Para 28,5% dos entrevistados, preocupações com as despesas e compromissos financeiros são motivo de estresse em casa. E 32,5% consideram que a maneira como cuidam de suas finanças não os permite aproveitar a vida. No geral, 68,1% não têm segurança sobre seu futuro financeiro.