No primeiro semestre de 2023, os preços de venda de salas e conjuntos comerciais de até 200 m² acumularam uma ligeira queda dede 0,10%, ao passo que os preços de locação apresentaram alta de 2,66%. Em 12 meses, considerando os últimos resultados, os preços de venda de imóveis comerciais passaram a acumular uma queda nominal de 0,34%, em comparação com os preços de locação do segmento, que avançaram, em média, 5,18%. Os dados fazem parte do Índice FipeZAP+, divulgado nesta terça-feira, 25. Porto Alegre apresentou um recuo de -4,34% para o caso de vendas, sendo que no caso de aluguéis houve uma alta de +3,42%.
No caso de junho, os preços do segmento aumentaram, em média 0,72% em junho, enquanto os valores de venda ficaram praticamente estáveis em junho (+0,01). Na comparação com as 10 localidades onde o segmento comercial é monitorado, os preços de venda do segmento apresentaram elevação mensal, sendo que em Porto Alegre houve um recuo de -0,16%. Quanto ao comportamento dos preços de aluguel de salas e conjuntos comerciais de até 200 m², os aumentos abrangeram 8 das 10 localidades já mencionadas. Na capital gaúcha a alta chegou a +0,62%.
De acordo com a amostra do Índice FipeZAP+ Comercial de junho de 2023, o valor médio de salas e conjuntos comerciais de até 200 m² foi avaliado em R$ 8.438/m2, no caso de imóveis anunciadas para venda, e de R$ 41,17/m2 entre unidades oferecidos para locação. Em Porto Alegre, o valor chegou a R$ 6.618/m2, no caso de imóveis anunciadas para venda, e de R$ 32,46/m2 entre unidades oferecidos para locação.
Em junho de 2023, o retorno médio do aluguel de imóveis comerciais foi calculado em 6,03% ao ano, superando a rentabilidade projetada para a locação de imóveis residenciais (5,47% ao ano). Mesmo com o incremento observado nos últimos meses, ambas as taxas se mantiveram abaixo do retorno médio projetado de aplicações financeiras de referência nos próximos 12 meses. Considerando as 10 cidades monitoradas, os maiores retornos do aluguel comercial foram registrados em: Salvador (8,91% ao ano); Campinas (7,17% ao ano); São Paulo (6,21% ao ano); e Porto Alegre (5,88% ao ano).