Técnicos da Secretaria Municipal da Cultura e Economia Criativa (SMCEC) realizaram vistoria, nesta terça-feira, no interior do prédio da antiga Confeitaria Rocco, no Centro Histórico da capital. A avaliação, acompanhada por um dos proprietários, vai embasar detalhes da licitação para o projeto de restauro do imóvel, declarado de utilidade pública para fins de desapropriação, conforme um decreto publicado em 26 de junho.
Em 21 de junho, havia uma vistoria marcada, mas os proprietários desmarcaram de última hora, por motivo de saúde. Localizado na rua Riachuelo, esquina com Dr. Flores, o prédio de três pavimentos e um porão, construído entre 1910 e 1912, há anos não recebe manutenção, mesmo tendo sido tombado, em 1997, como patrimônio histórico. Em ação civil pública ajuizada pelo Ministério Público estadual, os proprietários e o Município foram condenados a restaurar o bem, de interesse histórico e cultural. A procuradora Anelise Pires Andrade, que atua na ação judicial, acompanhou a vistoria.
No mês passado, a Procuradoria-Geral do Município (PGM) solicitou o isolamento do prédio devido a risco de queda de elementos da fachada. Além da falta de manutenção, o imóvel também acumula dívidas de IPTU em torno de R$ 400 mil.