Os preços dos aluguéis residenciais em 25 cidades brasileiras apresentaram um aumento de 1,21% em janeiro passado, depois de encerrar o mês de dezembro com um incremento de 0,88%. O resultado consta do Índice FipeZAP+ de Locação Residencial e, em termos de abrangência, 24 das 25 cidades monitoradas pelo índice registraram aumento nominal com alta de 0,79% em Porto Alegre, percentual mediano de elevação entre as cidades. mais baixo entre as cidades pesquisadas.
Considerando os aumentos mensais dos últimos 12 meses encerrados em janeiro de 2023, o Índice FipeZAP+ de Locação acumulou alta de 16,76%, e está entre a próxima da maior variação acumulada em 12 meses desde dezembro de 2011, quando o Índice FipeZAP+ de Locação Residencial apurou um avanço de 17,30%. Individualmente, as 25 cidades apresentaram incremento nos preços em suas respectivas localidades, sendo as variações nas 25 capitais as seguintes: Goiânia (+32,37%); Florianópolis (+30,97%); Curitiba (+23,75%); Fortaleza (+22,39%); Belo Horizonte (+20,99%); Rio de Janeiro (+18,60%); Recife (+16,55%); Salvador (+15,51%); São Paulo (+14,85%); Porto Alegre (+11,89%) e Brasília (+9,25%).
PREÇO MÉDIO
O preço médio do aluguel de imóveis residenciais foi de R$ 37,13/m² em janeiro de 2023, conforme o indicador. Entre 11 capitais incluídas no índice, São Paulo apresentou o preço médio de locação residencial mais elevado (R$ 45,90/m²), seguida pelos valores médios em: Recife (R$ 42,88/m²), Florianópolis (R$ 39,79/m²), Rio de Janeiro (R$ 38,31/m²) e Brasília (R$ 36,87/m²).
Já as capitais com menor valor de locação, segundo os dados da última apuração mensal, foram as seguintes: Fortaleza (R$ 23,70/m²), Goiânia (R$ 27,14/m²), Porto Alegre (R$ 28,03/m²) e Curitiba (R$ 30,50/m²). Já a relação entre o preço médio de locação e o preço médio de venda dos imóveis aponta que o índice chegou a 5,19% ao ano – percentual inferior à rentabilidade média projetada para aplicações financeiras de referência nos próximos 12 meses. Considerando as 11 capitais monitoradas pelo Índice FipeZAP+, as taxas mais elevadas foram observadas em Recife (6,89% a.a.), Salvador (6,05% a.a.) e São Paulo (5,40% a.a.). Porto Alegre contabilizou um percentual de 5,11%.