Revitalização da Usina do Gasômetro será retomada na primeira quinzena de julho

Obras estão paradas desde outubro, quando trabalhadores foram demitidos

Investimento é de R$ 20,6 milhões para reforma de área de 11 mil metros | Foto: Joel Vargas/Arquivo/PMPA

A Secretaria Municipal de Obras e Infraestrutura (Smoi) de Porto Alegre confirmou, na manhã desta quinta-feira (30), que a revitalização da Usina do Gasômetro será retomada no dia 14 de julho. As obras estão paradas desde outubro, quando todos os trabalhadores envolvidos no processo foram demitidos.

Isso porque o contrato entre a administração da Capital e o consórcio RAC-Arquibrasil, que é o responsável pela reforma, precisava ser ajustado. Na próxima semana, as equipes voltam ao local para a análise das condições das obras. A revitalização deve ser concluída 10 meses após o reinício dos trabalhos.

A fachada e o mezanino da Usina devem receber atenção especial, já que serão usados nas instalações da Bienal do Mercosul. O evento acontece entre setembro e novembro, e vai coexistir com a sequência das obras na parte de trás do prédio. A fase final do projeto consiste da melhoria da rede elétrica, que pode exigir uma nova licitação.

Nesta semana, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) autorizou a doação definitiva do Gasômetro para a prefeitura de Porto Alegre. A prefeitura da Capital ainda estuda qual será o modelo de administração adotado no espaço após o fim da revitalização. Há a possibilidade de concessão à iniciativa privada.

Obras

A Usina do Gasômetro está de portas fechadas há cinco anos. Inicialmente, o encerramento temporário das atividades aconteceu devido à falta de atualização do Plano de Prevenção Contra Incêndio (PPCI) do local. As obras de revitalização só começaram em janeiro de 2020. Desde então, apenas 45% do projeto foi executado.

O contrato assinado no final de 2019 previa que a reforma da Usina do Gasômetro custasse R$ 11,4 milhões. O montante subiu para R$ 13,9 milhões em 2021 e, um ano mais tarde, para R$ 16,3 milhões. A expectativa era de que o patrimônio histórico fosse reaberto para o aniversário de 250 anos da cidade – fato que não se concretizou.