O presidente americano, Joe Biden, chamou nesta quarta-feira o mandatário russo, Vladimir Putin, de “criminoso de guerra” pela violenta invasão da vizinha, Ucrânia.
“Eu penso que ele é um criminoso de guerra”, disse Biden a jornalistas.
A secretária de imprensa da Casa Branca, Jen Psaki, disse que Biden “falou com o coração” depois de ver imagens na televisão de “ações bárbaras de um ditador brutal na invasão de um país estrangeiro”.
Em resposta, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse que a fala de Biden é uma “retórica inaceitável e imperdoável”, de acordo com a agência de notícias Tass.
Putin determinou uma operação em grande escala na Ucrânia há três semanas, afirmando que a Rússia quer forçar o desarmamento dos militares ucranianos e derrubar o governo pró-ocidente.
As forças armadas da Ucrânia, apoiadas pelo fluxo de armas ocidentais, reagiram, na maioria das vezes, contendo o avanço russo. As tropas russas se voltaram cada vez mais para ataques a civis, transformando 4 milhões de ucranianos em refugiados.
Ajuda adicional
Também nesta quarta-feira, Biden confirmou uma ajuda militar adicional de 800 milhões de dólares à Ucrânia. A quantia se soma aos 200 milhões de dólares anunciados no sábado, o que leva a um pacote “sem precedentes” de 1 bilhão de dólares em uma semana para ajudar os militares ucranianos na luta contra a invasão russa.
“A pedido do presidente ucraniano Volodmir Zelenski, estamos ajudando a Ucrânia a adquirir sistemas de defesa antiaérea adicionais e de longo alcance”, disse, especificando que a ajuda vai incluir drones.
*Com informações das Agências France Presse e Reuters