A população ocupada branca (R$ 4.751) teve rendimento médio real do trabalho, em média, 135,2% maior que o da população preta ou parda (R$ 2.020), com mesmo nível de escolaridade, em Porto Alegre em 2020. A informação consta da Síntese de Indicadores Sociais 2021 do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) com base na dados levantados pela PNAD Contínua. Considerando o estado como um todo, o rendimento médio do trabalho de pretos e pardos foi de R$1.830, enquanto o de brancos foi de R$ 2.773, 51,5% maior.
O levantamento aponta ainda que no Rio Grande do Sul, a taxa de desocupação em 2020 foi de 15,4% para pretos ou pardos e de 8,0% para brancos. Na capital a diferença é mais acentuada: 19,4% para pretos ou pardos e 9,4% para brancos.
Na comparação por sexo, homens (R$2.966) tiveram rendimento do trabalho 40,0% acima das mulheres (R$2.118) no Rio Grande do Sul em 2020. Quando considerada por sexo, a desocupação atingiu mais as mulheres (14,1%) que os homens (10,5%); nos grupos de idade, se concentrou especialmente nos jovens: a taxa de desocupação foi de 16,9% entre as pessoas de 14 a 29 anos, de 7,3% para as de 30 a 49 anos e de 4,6% para as de 50 anos ou mais.
Das 574 mil pessoas desocupadas no Rio Grande do Sul em 2020, 15,8% estava procurando trabalho há menos de um mês, 54,1% há mais de um mês e menos de um ano, 15,0% buscavam há mais de um ano e menos de dois e 15,1% há dois anos ou mais.