Em paralelo à investigação criminal, que é acompanhada pela Promotoria de Justiça de Defesa dos Direitos Humanos, o Ministério Público estadual instaurou, nesta terça-feira, dois inquéritos civis com relação ao homicídio de João Alberto Freitas, ocorrido na saída do hipermercado Carrefour da zona Norte de Porto Alegre, na quinta-feira passada.
Conforme a promotora responsável pelos inquérito, Gisele Müller Monteiro, o primeiro busca reparação pelo dano moral coletivo decorrente do fato criminoso que culminou com o homicídio de João Alberto.
Já o objetivo do segundo é averiguar a política de direitos humanos no grupo Carrefour. “Na portaria de instauração já foi determinada a notificação da empresa para que se manifeste”, explica a promotora.
O Carrefour vai ter dez dias para se manifestar. “Essa questão da política de direitos humanos, visando atingir qualquer tipo de preconceito, discriminação ou intolerância, é com relação aos funcionários, colaboradores e aos clientes consumidores. É com relação a todos”, complementa.