A sessão da Casa, semipresencial, também aprovou as indicações dos embaixadores Hermano Telles Ribeiro (Líbano), Paulo Roberto França (Países Baixos), Gerson Menandro Garcia de Freitas (Israel), Reinaldo José de Almeida Salgado (Argentina), Carlos Eduardo de Ribas Guedes (Mali), Rafael de Mello Vidal (Angola) e Sérgio França Danese (África do Sul).
Foi a primeira sessão em plenário desde o início da pandemia do Covid-19. Foster havia sido sabatinado na Comissão de Relações Exteriores (CRE) da Casa em fevereiro, mas a pandemia atrasou a votação. A aprovação de embaixadores precisa ocorrer presencialmente, com voto secreto e verificação de biometria. Isso provocou, inclusive, um acúmulo de indicações pendentes de aprovação do Senado. A CRE sabatinou e aprovou vários nomes ontem e essas indicações também seguiram para o plenário.
Impasse
Desde o ano passado, a vaga de embaixador do Brasil nos Estados Unidos permanecia em aberto. Inicialmente, o presidente Jair Bolsonaro queria indicar o filho, o deputado Eduardo Bolsonaro, para o cargo, mas a indicação sofreu forte resistência no Congresso. Após a desistência de Eduardo, o presidente indicou o nome de Forster.
Nestor José Forster Junior, de 56 anos, é gaúcho de Porto Alegre. Ele ingressou na carreira diplomática em 1986. Já chefiou o Setor de Política Comercial da Embaixada nos Estados Unidos (1992-1995); o Setor Econômico na representação brasileira no Canadá (1995-1998); e o Setor Financeiro em Washington (2003-2006). Mais recentemente, Forster passou a ser o encarregado de Negócios da mesma embaixada.