A economia gaúcha abriu 1.251 vagas com carteira assinada em julho, divulgou hoje a Secretaria do Trabalho e Emprego do Ministério da Economia. Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados apontaram que o estado teve 59.105 admissões e 57.854 demissões. A indústria, que contratou 3.639 trabalhadores a mais do que dispensou, ajudou a puxar o resultado. Já o setor de serviços demitiu 2.599 pessoas em julho, registrando o pior resultado.
Mesmo positivo, o desempenho pouco ajuda para melhorar o cenário do acumulado do ano para o Rio Grande do Sul. De janeiro a julho, a economia gaúcha fechou 95.036 empregos com carteira assinada. Foram 509.375 admissões e 604.411 demissões até o momento.
Cenário nacional
Depois de meses extinguindo postos de trabalho por causa da pandemia do novo coronavírus, o país voltou a criar empregos formais em julho. Segundo o Caged, 131.010 postos de trabalho com carteira assinada foram abertos no último mês.
Foi a primeira vez desde fevereiro em que o emprego formal cresceu. No acumulado do ano, no entanto, o mercado de trabalho continua sentindo o impacto da pandemia. De janeiro a julho, foram fechadas 1.092.578 vagas, o pior resultado para os sete primeiros meses do ano desde o início da série histórica, em 2010.
Regiões
Todas as regiões brasileiras criaram empregos com carteira assinada em julho. O Sudeste liderou a abertura de vagas, com 34.157 postos a mais, seguido pelo Nordeste com 22.664 postos criados e pelo Sul com mais 20.128. O Centro-Oeste abriu 14.084 postos de trabalho e o Norte criou 13.297 postos formais no mês passado.
Na divisão por unidades da Federação, 24 unidades criaram e três extinguiram empregos com carteira assinada. As maiores variações positivas ocorreram em São Paulo, com a abertura de 22.967 postos; Minas Gerais, 15.843, e Santa Catarina, 10.044. Os três estados que fecharam postos de trabalho foram Rio de Janeiro, -6.658 postos; Sergipe, -808, e Amapá, -142.