Representantes da Defesa Civil, Secretaria Estadual do Meio Ambiente e Emater estão reunidos, na manhã desta terça-feira, para avaliar os efeitos da seca no Rio Grande do Sul. Os órgãos devem definir procedimentos para decretar situação de emergência nos municípios.
Até agora, Camaquã, Chuvisca, Sinimbu e Encruzilhada do Sul fizeram o pedido. Maquiné abriu protocolo no Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2iD), mas ainda precisa preencher formulários.
Por conta da estiagem, a Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul (Fetag/RS) encaminhou um ofício aos governos federal e estadual pedindo atenção especial aos agricultores. O presidente da Federação, Carlos Joel da Silva, sustenta que a situação é muito grave. Ele aponta que as plantações de soja, milho e tabaco foram seriamente afetadas pela escassez de chuvas. Ainda conforme o presidente, lavouras foram perdidas e os agricultores devem solicitar junto aos agentes financeiros o pedido do Proagro (Programa de Garantia da Atividade Agropecuária).
A Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural criou um grupo de acompanhamento para tratar dos efeitos e discutir soluções que possam amenizar os prejuízos decorrentes da estiagem.
Na próxima quinta-feira, às 14h, ocorre uma reunião na sede da Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs) com todas as entidades do setor e o governo gaúcho.