O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin homologou o acordo de delação premiada firmado entre a Procuradoria-Geral da República (PGR) e o ex-presidente da construtora OAS, Léo Pinheiro, no âmbito das investigações da Operação Lava Jato. As acusações feitas pelo delator permanecem sob segredo de Justiça.
Após a homologação, a defesa de Pinheiro pediu à 12ª Vara Federal em Curitiba que o ex-executivo deixe a prisão e passe a cumprir regime domiciliar, com monitoramento por tornozeleira eletrônica, conforme combinado no acordo. Em função das investigações da Lava Jato, Pinheiro está preso há 3 anos e 4 meses na carceragem da Polícia Federal (PF), em Curitiba.
O acordo de delação levou pelo menos dois anos para ser fechado até ser encaminhado, na última semana, pela procuradora-geral da República, Raquel Dodge, ao ministro Fachin, relator dos processos oriundos da Lava Jato no STF.
Em agosto de 2016, o então procurador-geral da República Rodrigo Janot suspendeu as negociações com a defesa de Pinheiro após o vazamento das informações sobre a delação para uma revista.