Em busca de justiça para a morte de Gabriel Pontes, familiares e amigos do advogado morto na tarde da última terça-feira, fizeram ato na Cidade Baixa, na esquina das ruas Lima e Silva e Alberto Torres. Dezenas de pessoas com balões brancos, cartazes e camisetas brancas, com uma imagem de Gabriel, participaram da manifestação. O sentimento era de indignação e revolta com a morte do advogado de 29 anos.
Irmão de Gabriel, o médico Cezar Pontes afirma que a mobilização visa evitar que a morte do rapaz fique sem respostas e engrosse as estatísticas da criminalidade na cidade. “Era um guri de coração enorme”, reforça. Cezar ressalta que não descarta nenhuma hipótese para o crime. “Meu irmão era como se fosse um filho para mim, tínhamos uma relação muito mais do que de irmão. Provavelmente eu saberia se ele estivesse envolvido com alguma coisa. O delegado falou que vasculhou a vida dele e até agora não achou nada de errado”, salienta.
Emocionada em meio a abraços de amigos e familiares, a mãe do jovem Maria Ivone afirma que o filho planejava abrir um escritório de advocacia com um amigo. “É justiça que eu quero para o meu filho, porque ele foi a vida inteira uma pessoa justa. Ele protegia todo mundo”, observa. Maria lembra que o filho tinha muitos ‘sonhos e projetos’. “Aí vem um bandido e tira meu filho de mim. Mas a justiça será feita, é por isso que nós estamos aqui”, destaca. As investigações envolvendo o caso estão a cargo da 1ªDP de Porto Alegre, sob o comando do delegado Paulo César Jardim.