Depois de um dia de turbulências no mercado financeiro na última sexta-feira, a moeda norte-americana registrou o maior recuo diário em mais de um mês. O dólar comercial encerrou a segunda-feira vendido a R$ 3,857, com recuo de R$ 0,045 (-1,15%). Essa é a maior queda para um dia desde 12 de fevereiro, quando a divisa tinha recuado 1,31%.
A moeda abriu em alta, vendida a R$ 3,92, mas recuou ao longo da sessão até fechar próxima da mínima do dia. Na última sexta-feira, o dólar tinha subido 2,69% e fechado em R$ 3,902. Essa tinha sido a maior alta diária desde 18 de maio de 2017, dia seguinte à revelação de gravações do empresário Joesley Batista.
No mercado de ações, o dia foi de estabilidade. Depois de cair 3,1% na sexta-feira, o índice Ibovespa, da B3 (antiga Bolsa de Valores de São Paulo), recuou apenas 0,08%, encerrando aos 93.662 pontos.
A estabilidade no mercado financeiro ocorre depois de o presidente Jair Bolsonaro ter se reunido com vários ministros e ter reconhecido a necessidade da aprovação da reforma da Previdência para reequilibrar as contas públicas.
Também hoje, o ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que o Congresso é maduro para discutir a reforma e disse estar confiante da aprovação da proposta em três ou quatro meses.