O Ministério da Agricultura atendeu pedido da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Irrigação e confirmou, nesta sexta-feira, a prorrogação da campanha de vacinação contra a febre aftosa no Estado. Com isso, os pecuaristas têm até o dia 10 de dezembro para vacinar o rebanho. A iniciativa foi estendida devido a falta da vacina no comércio agropecuário, em diversas regiões do Rio Grande do Sul. Nem mesmo as distribuidoras do Estado tinham o produto disponível para comercialização.
Segundo Grazziane Rigon, coordenadora do Programa de Combate à Febre Aftosa no Rio Grande do Sul, o desabastecimento ocorreu devido às modificações que ocorrerão com o produto para o ano que vem. Com isso, as agropecuárias compraram pouca vacina, temendo ter que se desfazer de estoques que não terão mais validade em 2019.
Mudança na dosagem
Para reduzir as reações provocadas pela vacina, como nódulos e inflamações no local da aplicação , o Ministério da Agricultura reformulou o produto para 2019, que inclui a alteração do volume a ser aplicado de 5 para 2mL.
Vacina é obrigatória até 2021
A coordenadora do Programa de Combate à aftosa ressalta a importância da vacinação para proteção do rebanho gaúcho e explica que o Ministério da Agricultura tem um planejamento para evolução do status sanitário do Brasil, que prevê a retirada da vacina no Rio Grande do Sul em 2021.
Nesta etapa, o Estado já possui registro de vacinação de 60% do rebanho. Esse número deve ser maior, porque os pecuaristas tinham até o dia 07 de dezembro para comprovar a vacinação. Com a ampliação do prazo para realizar a imunização até o dia 10 de dezembro, a comprovação também se estende e se encerrará no dia 17.