O Secretário Estadual da Fazenda do governo de Eduardo Leite (PSDB) virá de fora do Rio Grande do Sul. A informação foi confirmada pelo tucano na manhã desta quinta-feira após ele participar da abertura de um seminário com as equipes dos partidos que planejaram o plano de governo. O nome da pessoa que ficará responsável pelas chaves do cofre do Estado será divulgado até o final da próxima semana, antes de Leite viajar a Inglaterra, onde fará um curso de gestão junto à universidade de Oxford.
“Já temos um nome para a Secretaria da Fazenda, que nós estamos reservando ainda em respeito ao profissional que aceitou o desafio e que precisa de desvencilhar das suas atividades particulares para poder assumir esse desafio e que nos pediu esse tempo e estamos respeitando. É um profissional habilitado para enfrentar a grave crise que estamos enfrentando. A partir da resolução dos nomes da Fazenda e Planejamento nós vamos desdobrar a composição do governo”, afirmou o futuro governador.
Eduardo Leite falou, ainda, que acredita que a aprovação do projeto que mantém as atuais alíquotas do ICMS aconteça entre os dias 11 e 18 de dezembro. Ele reafirmou que a proposta deve ser aprovada porque foi apresentada durante toda a campanha e é essencial para que a situação financeira do Estado não se agrave.
“Não adianta não pagarmos imposto e pagarmos o preço de termos serviços se deteriorando por consequência de uma queda abrupta da arrecadação do Estado. Então, contamos com a sensibilidade dos deputados para que nós possamos ter o prazo necessário, que foi aquele que nós pedimos nas urnas à população e que nos foi concedido, de dois anos para a reestruturação fiscal do Estado de forma a podermos garantir, logo em seguida, a redução dessas alíquotas”, explicou Leite.
Após a fala de Leite no seminário realizado nesta manhã no Centro de Treinamento da Procergs, na Zona Sul de Porto Alegre, os participantes se dividiram em grupos de trabalho para pensar as necessidades do Estado em cada área. A partir deste encontro, serão definidos os pontos nos quais a equipe de transição do tucano deve priorizar em cada eixo.