O presidente do Sindicato da Indústria de Laticínios do Estado do RS (Sindilat), Alexandre Guerra, divulgou uma nota, na manhã desta sexta-feira, condenando a paralisação dos transportadores de cargas no Brasil. O Sindilat estima prejuízo diário de R$ 10 milhões com a perda da produção estocada nas propriedades e que cerca de 8 milhões de litros de leite sejam jogados fora por dia.
Na nota, o Sindicato alega que a paralisação pode causar um colapso financeiro e ameaça o emprego de 300 mil pessoas. O Sindilat exige, ainda, uma rápida solução do governo.
Leia a nota na íntegra
O Sindicato da Indústria de Laticínios do Estado do RS (Sindilat) lamenta a falta de coerência em fazer cumprir as decisões liminares obtidas na Justiça para a liberação das cargas de leite cru retidas em manifestação de caminhoneiros. Apesar dos esforços das empresas associadas para que seus caminhões chegassem aos 65 mil produtores gaúchos para coletar a produção diária e, mesmo de posse das liminares, poucos avanços foram obtidos. A falta de sensibilidade do comando de greve penaliza milhares de famílias que tiram sustento de tambos onde é impossível desligar as máquinas.
O Sindilat estima prejuízo de R$ 10 milhões por dia com a perda da produção estocadas nas propriedades. O valor não representa impacto apenas aos produtores e à indústria. A soma deixa de se reverter em poder de compra no varejo do Interior do Estado e em impostos para mais de 90% dos municípios gaúchos.
O sindicato e seus associados entendem as causas que motivam a greve. No entanto, o Sindilat e as indústrias por ele representadas exigem uma rápida solução do governo para o caso sob pena de levar o setor, que enfrenta uma das piores crises de sua história, ao colapso financeiro e ameaçar os 300 mil empregos por ele gerados.
Alexandre Guerra, presidente do Sindilat