O setor exportador do Rio Grande do Sul tem encontro marcado. No dia 22 de maio, na sede da Fecomércio RS, em Porto Alegre, será realizado o tradicional Almoço da Exportação, que contará com a presença do economista Marcos Troyjo, um dos nomes mais respeitados do país quando o assunto é comércio internacional. A atividade integra a programação anual do Prêmio Exportação RS e é considerada o principal ponto de encontro do setor no Estado.
Economista, cientista político e diplomata com trajetória internacional marcante, Marcos Troyjo é ex-presidente do Novo Banco de Desenvolvimento e figura central nas negociações do Acordo Mercosul-União Europeia. Ele conduzirá a palestra “Desafios para o comércio exterior em um novo ciclo de globalização”, com reflexões estratégicas voltadas a empresários, gestores públicos e demais agentes da cadeia exportadora.
“A presença do Marcos no Almoço da Exportação reforça a importância de se pensar o futuro da inserção internacional do Brasil e do Rio Grande do Sul diante das transformações geopolíticas e econômicas do mundo”, destaca Rafael Biedermann Mariante, presidente do Conselho do Prêmio Exportação RS. “Além disso, a parceria com a Invest RS sinaliza nosso compromisso com o desenvolvimento de competências estratégicas para o comércio exterior”, completa.
Reconhecido por seu trabalho junto a instituições como a Universidade de Oxford, o INSEAD e o Fórum Econômico Mundial, Troyjo é uma das vozes mais influentes em temas como megatendências globais, inovação e o papel das economias emergentes.
ACORDO
Além da palestra, o evento será palco para a assinatura de um importante acordo de cooperação entre o Prêmio Exportação RS e a Invest RS, Agência de Desenvolvimento do Rio Grande do Sul. A iniciativa marca o início de uma parceria voltada à capacitação de alto nível para exportadores gaúchos, unindo esforços institucionais para fortalecer a inserção internacional das empresas do Estado.
Em 2024, o evento, que tradicionalmente ocorre em maio, foi transferido para novembro devido aos impactos da enchente que assolou o Estado. A realização da atividade reafirma a resiliência e a capacidade de adaptação da organização diante de adversidades extremas.