Aluguel residencial sobe 4,30% em julho e avança 14,18% no ano na capital gaúcha

No país, índice chegou a uma alta de 1,12% no mês

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O Índice FipeZAP registrou uma elevação de 1,12% no aluguel residencial em julho, desacelerando em relação à variação observada em junho (+1,43%). De acordo com a apuração, os preços de locação de imóveis que possuíam dois dormitórios apresentaram uma valorização mais acentuada (+1,24%), contrastando com o incremento menos expressivo entre unidades com quatro ou mais dormitórios (+0,89%).

Entre as 36 localidades acompanhadas, 31 apresentaram valorização do aluguel residencial, incluindo 19 das 22 capitais incluídas, onde a maior variação ocorreu em Porto Alegre, com alta de 4,30%. No balanço parcial de 2024, até julho, o Índice FipeZAP de Locação Residencial acumulou uma alta de 9,23% no ano, acima do IPCA/IBGE (+2,87%) e do IGP-M/FGV (+1,71%). Na capital gaúcha este indicador alcançou elevação de +14,18%.

De acordo com o Índice FipeZAP, o aluguel residencial acumula uma valorização de 14,60% nos últimos 12 meses. O comportamento do índice nesse recorte temporal também se manteve acima das variações acumuladas pelo IPCA/IBGE (+4,50%) e pelo IGP-M/FGV (+3,82%). Imóveis com um dormitório se valorizaram acima da média nesse intervalo temporal (+17,47%), contrastando com o aumento relativamente menor entre unidades com três dormitórios (+13,20%).

Individualmente, todas as 36 localidades registraram valorização do aluguel nos últimos 12 meses, incluindo as 22 capitais, sendo Porto Alegre fechando o período em +20,54%. Ainda no Rio Grande do Sul, Pelotas encerrou igual período em alta de 5,67%. Já o preço  médio de locação residencial de apartamentos prontos foi calculado em R$ 46,41/m². Os maiores valores médios foram observados no aluguel de imóveis de um dormitório (R$ 60,84/m²) e os menores, entre unidades com três dormitórios (R$ 40,20/m²). Comparando-se os resultados nas 22 capitais, Porto Alegre chegou a R$ 36,16/m2.

Em termos comparativos, a rentabilidade projetada do aluguel residencial foi relativamente maior entre imóveis com apenas um dormitório (6,68% ao ano), contrastando com o menor percentual entre unidades com quatro ou mais dormitórios (4,67% ao ano). Entre as capitais, destacaram-se Porto Alegre com alta de 6,36%.