Pimenta visita cidades afetadas pelas enchentes no Vale do Taquari

Muçum, Arroio do Meio e Lajeado foram as cidades do roteiro deste domingo

Ministro visitou três cidades - Foto: Joka Moura / SERS / CP

O ministro da Secretaria Extraordinária de Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul, Paulo Pimenta, visitou o Vale do Taquari, neste domingo (2), com o objetivo de atender às principais demandas locais da região, atingida pelas fortes chuvas. O roteiro incluiu três municípios: Muçum, Arroio do Meio e Lajeado.

Em Muçum, a comitiva, composta também pelo secretário executivo Maneco Hassen e pelo secretário nacional de Proteção e Defesa Civil, Wolnei Wolff, visitou locais mais impactados e se reuniu com lideranças locais e com a população para ouvir as solicitações mais urgentes.

“Estamos vendo com a Defesa Civil como o governo pode ajudar também na parte de infraestrutura”, adiantou Pimenta. Em seguida, a comitiva seguiu para Arroio do Meio, almoçou na cozinha solidária do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), visitou abrigos e atravessou para Lajeado, pela passadeira do Exército. Após visita a Ponte de Ferro, o ministro retorna a Porto Alegre.

Habitação e linhas de crédito

Pimenta reforçou que o governo federal está empenhado em garantir a reconstrução da infraestrutura no RS. As ações incluem reconstrução e aquisição de moradias, abertura de novas seleções do Minha Casa, Minha Vida (MCMV) e leilão de quase duas mil unidades habitacionais pela Caixa e pelo Banco do Brasil.

O ministro comentou sobre a Medida Provisória assinada pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, para  financiar empresas em locais impactados por calamidades públicas. Foram anunciadas três novas linhas de financiamento que somam R$ 15 bilhões do Fundo Social, em apoio às empresas do Estado (incluindo as de grande porte).

“São algumas linhas de crédito que, somadas, envolvem recursos na ordem de 15 bilhões de reais. No caso dos investimentos para a compra de equipamentos, nós estamos trabalhando com uma carência de dois anos e um prazo de dez anos para pagamento com juros zero”, destacou o ministro. “Temos, ainda, uma linha de crédito para a área da construção civil, dos imóveis que foram destruídos. Também há uma linha para capital de giro. Todas elas com juros negativos, com juros abaixo da inflação, com carências grandes e com grande prazo para pagamento”.