Em São Jerônimo, secretária da Saúde visita hospital e áreas atingidas pela enchente

Secretária da Saúde visita hospital e áreas alagadas para avaliar danos e oferecer apoio

Arita Bergmann, visitou neste sábado, o município de São Jerônimo, na Região Metropolitana, duramente afetado pelas chuvas no início do mês | Foto: Ascom SES / Divulgação

A secretária da Saúde, Arita Bergmann, visitou neste sábado, o município de São Jerônimo, na Região Metropolitana, duramente afetado pelas chuvas no início do mês. Durante sua estadia na cidade, ela se reuniu com o prefeito Evandro Agiz Heberle, o vice-prefeito Julio Cesar Prates e o secretário municipal de Saúde, Ederson Pizzio Lopes, além de ter feito uma visita ao Hospital São Jerônimo e às áreas atingidas pela enchente.

Arita expressou o propósito da visita: ‘Viemos primeiramente para ouvir e buscar alternativas de apoio para o município. Como o Ministério da Saúde se reúne conosco praticamente todos os dias, estamos levando os pleitos.’ Ela foi acompanhada pelos diretores de Planejamento da Secretaria da Saúde (SES), Péricles Stehmann Nunes, e do Departamento de Gestão dos Hospitais Estaduais, Leticia Ikeda.

O município, com pouco mais de 21 mil habitantes, ficou isolado devido ao bloqueio das rodovias pela água. Pizzio Lopes explicou: ‘Na nossa região, enchentes são comuns, mas não com essa velocidade e intensidade.’ Segundo ele, os danos à estrutura de saúde ultrapassam R$ 1,5 milhão. A sede da secretaria foi invadida pela água, alagando também a unidade de saúde central, que abriga diversos serviços de atendimento à população.

Durante o período mais crítico, o Hospital São Jerônimo teve que ser reabastecido com 30 cilindros de oxigênio, transportados por um helicóptero da Marinha. Além disso, seis pacientes críticos foram removidos por aeronaves, em uma operação coordenada pelo Departamento de Regulação Estadual.

‘A operação foi extremamente delicada. Apesar de estarmos isolados, nunca nos sentimos sozinhos’, ressaltou a diretora técnica do hospital, Alexandra Daniel. ‘Foram muitas madrugadas com o Departamento de Regulação acompanhando a situação de perto.'”